Filme: Morozco
Ano:1965
Diretor: Aleksandr Row
Duração: 84 min
Fazia muito tempo que lembrava de cenas de certo filme curioso envolvendo uma bruxa, neve e uma moça maltratada pela família ajudada por um tipo de 'papai noel' do gelo bondoso, que havia assistido quando criança, lá pelo final dos anos 90 (época em que os VHS ainda eram apreciados); Porém eu não fazia ideia do título ou ano da produção e com as poucas informações que tinha ficava bem difícil de achá-la.
Eis que me deparo com uma lista de contos de fada tchecos e uma produção russa chamada Morozko ativa minha memória. Fiquei tão feliz de achar meu "filme perdido" que fui revê-lo e acabei me deliciando em descobrir que continuo achando-o muito interessante e divertido.
Foi baseado em um conto de fadas russo registrado pela primeira vez por volta de 1855, sobre uma moça gentil que é auxiliada por Morozko ou "Father Frost", algo como "Pai da Geada", equivalente à figura folclórica escandinava 'Jack Frost', um elfo encarregado de espalhar o frio e a neve por casas e árvore, à quem os vikings chamavam 'Jokul Frosti' ( Pingente de Gelo).
O roteiro acaba indo bem além do conto ao narrar a história de Nastenka, interpretada pela bela Natalya Sedykh, jovem maltratada constantemente por sua cruel madrasta e meia-irmã mimada. Paralelamente acompanhamos a jornada do vaidoso e arrogante Ivan (Eduard Izotov), que se depara com vários personagens, incluindo a um homenzinho sábio, um grupo de ladrões e a doce Nastya.
Com figurinos bastante característicos, cenários selvagens e gelados, ares de musical e personagens marcantes, o filme consegue encher o telespectador com um imaginário atraente, além de efeitos especiais que não deixam à desejar para a época em que foi feito, onde alguns 'erros' acabam sendo até engraçados.
O personagem-título, encarnado por Aleksandr Khvylya, acaba aparecendo mais além na história, mas não deixa de ter um papel importante mesmo assim.
Ainda é retratada outra figura mítica russa, conhecida como a temível bruxa 'Baba Yaga', aqui muito bem interpretada por Georgiy Millyar, ator que aparece em outros filmes do mesmo diretor russo, responsável por dar vida à outras lendas do seu país natal, como "A Bela Vassilissa" (1939).
Enfim, recomendo não só para crianças, como para qualquer apreciador de contos de fada e filmes dora do padrão americano tão conhecido já.
Fonte:
Wikipedia
portal-dos-mitos.blogspot.com.br
Ano:1965
Diretor: Aleksandr Row
Duração: 84 min
Fazia muito tempo que lembrava de cenas de certo filme curioso envolvendo uma bruxa, neve e uma moça maltratada pela família ajudada por um tipo de 'papai noel' do gelo bondoso, que havia assistido quando criança, lá pelo final dos anos 90 (época em que os VHS ainda eram apreciados); Porém eu não fazia ideia do título ou ano da produção e com as poucas informações que tinha ficava bem difícil de achá-la.
Eis que me deparo com uma lista de contos de fada tchecos e uma produção russa chamada Morozko ativa minha memória. Fiquei tão feliz de achar meu "filme perdido" que fui revê-lo e acabei me deliciando em descobrir que continuo achando-o muito interessante e divertido.
Foi baseado em um conto de fadas russo registrado pela primeira vez por volta de 1855, sobre uma moça gentil que é auxiliada por Morozko ou "Father Frost", algo como "Pai da Geada", equivalente à figura folclórica escandinava 'Jack Frost', um elfo encarregado de espalhar o frio e a neve por casas e árvore, à quem os vikings chamavam 'Jokul Frosti' ( Pingente de Gelo).
O roteiro acaba indo bem além do conto ao narrar a história de Nastenka, interpretada pela bela Natalya Sedykh, jovem maltratada constantemente por sua cruel madrasta e meia-irmã mimada. Paralelamente acompanhamos a jornada do vaidoso e arrogante Ivan (Eduard Izotov), que se depara com vários personagens, incluindo a um homenzinho sábio, um grupo de ladrões e a doce Nastya.
Com figurinos bastante característicos, cenários selvagens e gelados, ares de musical e personagens marcantes, o filme consegue encher o telespectador com um imaginário atraente, além de efeitos especiais que não deixam à desejar para a época em que foi feito, onde alguns 'erros' acabam sendo até engraçados.
O personagem-título, encarnado por Aleksandr Khvylya, acaba aparecendo mais além na história, mas não deixa de ter um papel importante mesmo assim.
Ainda é retratada outra figura mítica russa, conhecida como a temível bruxa 'Baba Yaga', aqui muito bem interpretada por Georgiy Millyar, ator que aparece em outros filmes do mesmo diretor russo, responsável por dar vida à outras lendas do seu país natal, como "A Bela Vassilissa" (1939).
Enfim, recomendo não só para crianças, como para qualquer apreciador de contos de fada e filmes dora do padrão americano tão conhecido já.
Fonte:
Wikipedia
portal-dos-mitos.blogspot.com.br
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